Já há alguns anos que estava para fazer esta prova na distância de 42km, já tinha feito duas vezes a versão de 21km (ainda à noite) e este ano em que surgiu a oportunidade de participar pel’AMinhaCorrida, aceitei imediatamente o desafio.

Esta Maratona, a única que se realiza totalmente na cidade de Lisboa, leva os atletas ao pulmão da cidade, o Parque Florestal de Monsanto, um oásis urbano único, palco de tantos e tantos treinos de corrida e bicicleta.

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Com partida às 08h30 no topo do Parque Eduardo VII, os atletas são encaminhados diretamente para dentro do parque, passando por sítios tão icónicos como a subida da A5, a descida do Canil, o Anfiteatro Keil do Amaral, a Tapada da Ajuda e muitos outros, percorrendo estradões e trilhos, num percurso variado de subidas e descidas, com pouca dificuldade técnica, e bastante arborizado, o que tornou a viagem fresca e agradável.

Os abastecimentos distanciados de forma a estarem sempre perto uns dos outros e com quantidade o suficiente de produtos, entre água, isotónico, fruta e sal grosso. A nível pessoal sugeria somente o acrescento de umas batatas fritas, o meu guilty pleasure.

Os voluntários bem dispostos e na hora de maior calor aguentavam-se com a mesma energia como se estivessem a atender os primeiros atletas a passar. Os caixotes do lixo e pontos de reciclagem colocados por um dos patrocinadores da prova eram fartos, e fizeram com que não houvesse lixo espalhado no chão perto dos abastecimentos, como tantas vezes se vê.

A ajudar, ainda, em todos os atravessamentos de estrada haviam agentes da PSP a controlar o trânsito, mais voluntários em alguns pontos-chave do percurso e as marcações ajudaram a não haver dúvidas de por onde se devia seguir.

Com mais de 2388 atletas inscritos nas cinco distâncias disponíveis, fiquei agradavelmente supreendido com a quantidade de participantes vindos do estrangeiro para participar nesta prova, desde os recém-conhecidos amigos brasileiros do projeto Sexto Sentido RS, até americanos, alemães, franceses e com certeza muito mais.

Sem dúvida que esta prova tem tudo o que é necessário para se tornar um ponto de peregrinação internacional, e espero ter pernas e oportunidade para lá voltar novamente. A minha única sugestão de melhoria seria aumentar o tempo limite para a conclusão na distância de 42km. Este ano eram 6 horas, talvez se passase 07h00 viessem ainda mais participantes.

Obrigado ao AMinhaCorrida pela oportunidade de participar nesta prova e de escrever esta pequena crónica. Aproveitem e vejam as classificações aqui.

 

— ENGLISH VERSION —

I had been about to do this race at a distance of 42km for a few years now, I had already done the 21km version twice (still at night) and this year when the opportunity to participate with ‘AMinhaCorrida arose, I immediately accepted the challenge.

This Marathon, the only one that takes place entirely in the city of Lisbon, takes athletes to the lungs of the city, the Parque Florestal de Monsanto, a unique urban oasis, the stage for so many running and cycling training sessions.

Starting at 8:30 am at the top of Parque Eduardo VII, athletes are taken directly into the park, passing through such iconic sites as the A5 climb, the dog kennel descent, the Keil do Amaral Amphitheater, Tapada da Ajuda and many others , traveling along roads and trails, on a varied route of ups and downs, with little technical difficulty, and quite wooded, which made the trip fresh and pleasant.

Supplies are spaced so that they are always close to each other and with a sufficient quantity of products, including water, sports drinks, fruit and coarse salt. On a personal level, I would just suggest adding some chips, my guilty pleasure.

The volunteers were in a good mood and at the hottest time they held on with the same energy as if they were helping the first athletes to pass by. The trash bins and recycling points set up by one of the race’s sponsors were plentiful, and meant that there was no rubbish scattered on the ground near the supplies, as is so often seen.

Also helping at all road crossings were police officers controlling traffic, plus volunteers at some key points along the route and the markings helped to ensure there was no doubt about where to go.

With more than 2388 athletes registered in the five available distances, I was pleasantly surprised by the number of participants coming from abroad to take part in this race, from recently met Brazilian friends from the Sexto Sentido RS project, to Americans, Germans, French and certainly many more.

Without a doubt, this race has everything needed to become an international pilgrimage point, and I hope to have the legs and opportunity to return there again. My only suggestion for improvement would be to increase the time limit for completing the 42km distance. This year it was 6 houras, perhaps if it was 7 hours even more participants would come.

Thank you to AMinhaCorrida for the opportunity to participate in this race and write this short chronicle. Enjoy and see the rankings here.

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