Quando se fala em morte súbita na maratona, muita gente assusta-se logo. Mas o número que aparece na revista é claro: as probabilidades apontam para cerca de 1 morte em 50.000 maratonas, ou seja, 0,002%. É pouco, mas não é zero, por isso vale a pena perceber o contexto.
O que está por trás destes números
A maioria dos casos de morte súbita em prova surge em pessoas com problemas cardíacos que:
não foram diagnosticados;
foram ignorados (“eu sinto umas palpitações, mas deve ser nada…”);
ou foram mal avaliados em termos de carga de treino e intensidade da prova.
Ou seja, o problema raramente é “a corrida em si”. O problema é correr forte com um motor que já vem avariado.
Quem treina com regularidade está mais protegido
O texto original lembra que, em praticantes regulares de atividade física não prolongada, a probabilidade baixa para cerca de 1 em 165.000.
Tradução: quem treina de forma consistente, com bom senso, está muito mais protegido do que quem aparece numa maratona vindo quase direto do sofá.
Como reduzir ainda mais o risco
Fazer check-up médico regular, com foco no coração (ECG, prova de esforço, análises).
Respeitar o plano de treinos; não inventar picos de carga à última hora.
Dormir bem e fugir de “loucuras” na semana da prova (álcool, noitadas, stress extremo).
Ouvir o corpo: dor torácica, tonturas, falta de ar estranha, formigueiros, sinal de STOP.
Correr é saúde, mas saúde não é lotaria. Quanto mais preparado estiveres, mais esse número de 1 em 50.000 se afasta da tua realidade.





